Neste domingo, o ginásio Guarany Atlântico, no bairro Salgado Filho, região norte de Santa Maria, completa sete meses desde que foi totalmente destelhado pelos temporais ocorridos em outubro de 2015.
Na época, o local servia de depósito de donativos a famílias atingidas pelas enchentes na cidade, e parte das doações foram comprometidas. A reforma, sobretudo no telhado, ainda não foi feita porque a prefeitura teve negado o primeiro pedido de verba feito ao governo federal, após o decreto de situação de emergência no município. Moradores dos arredores do ginásio organizaram um protesto, para o fim da tarde desta sexta-feira, contra a demora do conserto.
Quatro pessoas são flagradas tentando furtar donativos que iriam para desabrigados das enchentes
De acordo com o microempresário Elias Silva, 43 anos, que mora em frente ao Guarany Atlântico, os moradores da Vila Brasília e de todo o bairro Salgado Filho costumavam frequentar atividades no local seguidamente.
Doações a atingidos pelas enchentes chegam a 17,5 toneladas.
Eventos esportivos organizados pela prefeitura tinham grande adesão dos vizinhos, que também aproveitavam o ginásio para praticar esportes. Desde os danos causados pelo vendaval, um grupo de terceira idade e outro de capoeira, que se reuniam semanalmente no ginásio tiveram as atividades interrompidas.
– Nós tememos, também, que as paredes tenham ficado comprometidas e que acabem caindo. Na parte de trás, se isso acontecer, tem várias casas que podem ser atingidas, é um perigo – reclama Silva.